- Por Jovem Pan
O número de mortos após a passagem do ciclone Idai por Moçambiquesubiu de 294 para 417, de acordo com as informações divulgadas neste sábado (23) pelo Instituto Nacional de Gestão de Emergências.
Com isso, o total de vítimas já supera 600 pessoas nos três países atingidos.
A maioria dos óbitos registrados em território moçambicano aconteceram na província de Sofala, na região central, principalmente na cidade de Beira, onde já são 123 mortos.
O governo de Moçambique ainda elevou o número de atingidos pela catástrofe de 344.881 para 482.974.
No total, 39.603 casas foram total ou parcialmente destruídas e 3.140 salas de aula estão inacessíveis, o que impede quase 100 mil estudantes de irem à escola.
O ciclone Idai, de categoria 4, tocou o solo no centro de Moçambique no último dia 14, com ventos de mais de 170 quilômetros por hora.
Na sexta-feira (22), o fenômeno avançou em direção ao interior, atravessando o Zimbábue, onde já há 259 mortos, segundo informações não oficiais.
Além disso, pelo menos 200 pessoas estão desaparecidas, a maioria em Moçambique e no Zimbábue, de acordo com dados divulgados pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Antes de se formar no canal que separa Moçambique do Madagascar, o Idai era uma tempestade tropical, que causou grandes inundações no primeiro país e também em Malawi, que deixaram 56 mortos.