Em Roterdã, na Holanda, a empresa Meijerink está provando um novo tipo de combustível que usa dióxido de carbono (CO2) como fonte. Nesta tecnologia, é possível capturar do ar o gás que se usa no avião para os voos.
Para que isso seja possível, o gás carbônico é combinado com o hidrogênio, presente na água. Por enquanto, num projeto piloto, estão produzindo mil litros do novo combustível por dia.
Embora o gás ainda não esteja adaptado para a venda, a empresa espera contar com o combustível para o ano 2021. Mas os custos não serão competitivos, embora o impacto ambiental seja bem menor.
“O combustível tradicional das aeronaves é relativamente barato. O CO2 do ar se pode captar, mas com uma tecnologia emergente e cara”, explica Louise Charles, trabalhador da companhia Climeworks, provedora da tecnologia que transforma o ar em energia.
Há outras alternativas sustentáveis já disponíveis para o setor de aviação. Por exemplo, há aviões que usam combustíveis de energias renováveis como a biomassa proveniente de plantas. Muitos tipos de vegetação, como a cana de açúcar por exemplo, podem ser processadas e utilizadas como fonte de carbono.
As viagens em avião produzem entre 3% e 5% das emissões globais de CO2, e com o aumento crescente de viagens áreas, este número tende a crescer. Porém, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) estabeleceu como objetivo reduzir em 50% as suas emissões até o ano 2050.
Uma alternativa pode ser o uso de aviões elétricos, ou híbridos. A empresa EasyJet está desenvolvendo aviões elétricos com o objetivo de poder usá-los nos trajetos mais cursos, a partir de 2030.
A FUNIBER patrocina estudos na área de Projetos para uma formação profissional com mais compromisso com o meio ambiente, para novas práticas sustentáveis e alternativas de menos impacto ambiental. Um exemplo é o Mestrado em Projetos de Gestão Ambiental.
Fonte: El innovador combustible hecho de aire que reduciría la contaminación de la aviación
Foto: Todos os direitos reservados