Com o impasse sobre a sanção ou veto do fundo eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passou a defender que o eleitor “não vote em quem usa fundão.
Bolsonaro deve sancionar o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões previstos no Orçamento de 2020, mas disse que pretende enviar ao Congresso um projeto de lei que permita aos partidos usar o recurso para custear também obras em escolas, hospitais e pontes.
Ele não deixou claro se a ideia é mudar as regras vigentes sobre os fundos partidário ou eleitoral – ou ambos.
“Se tiver oportunidade, quero apresentar projeto sobre o dinheiro do fundão, para que os partidos possam usar em Santas Casas, escolas, fazer uma ponte. Acho que estaria sendo bem usado. Ou revogue a lei de 2017. Não bote no meu colo o problema”, disse.
Bolsonaro classificou o valor como uma “bomba que estourou em seu colo” e afirmou que é um “escravo da Constituição”.