Gustavo Vargas Arias, de 36 anos, foi preso em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia na noite deste sábado (9). De acordo com a polícia, ele é o principal suspeito de ter assassinado e esquartejado uma família de bolivianos que morava em Itaquaquecetuba.
O crime aconteceu no final de dezembro de 2018. Os corpos foram encontrados mutilados somente no dia 8 de janeiro, enrolados em sacos plásticos. Jesus Reynaldo Condori Sanizo, de 39 anos, sua esposa Irma Morante Sanizo, de 38 anos, e Gian Abner Morante Condori, filho do casal, de 8 anos, estavam desaparecidos desde o dia 23 de dezembro.
A suspeita é que a motivação do crime tenha sido financeira.
Corpos de família de bolivianos foram encontrados mutilados em malas em casa em Itaquaquecetuba — Foto: Reprodução/ TV Diário
Gustavo é parente das vítimas e outros dois suspeitos já estavam presos. De acordo com a polícia, a prisão temporária de Miguel Alvaro Bautista Silva e Roberto Kally Javier, amigos de Gustavo, foi prorrogada por conta das investigações.
De acordo com o Eliardo Jordão, delegado responsável pelas investigações, a prisão de Gustavo foi resultado de uma cooperação jurídica internacional da Polícia Civil de São Paulo para cumprimento de mandado de prisão. “Desde que nós fomos informados da prisão, iniciou-se a conversação para a vinda dele para o Brasil. A Polícia Federal está em conversação com as autoridades locais para que nós consigamos, tão logo, a vinda dele para o Brasil. Ele é uma peça-chave desse caso, porque muitos pontos obscuros, ele vai poder esclarecer”, comenta.