• dom. dez 22nd, 2024

SANTANA JLM

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A cerca de 1000 a.C., um conjunto de tribos que habitavam a região da Germânia, localizada além dos limites de Roma, e compartilhavam uma série de costumes e culturas parecidas, começaram a ascender. Várias regiões, como o sul da Escandinávia, evidenciavam que muito além de ‘’bárbaros’’, aquele povo tinha um modo de vida que estava os permitindo migrar, estabelecer raízes e se disseminarem em quase todo território europeu fora dos limites romanos.

Em relação à sua origem, muito se discute, entretanto, não existe um consenso em relação a seu passado mais distante, mas acredita-se que tenham iniciado sua jornada na Escandinávia, possuindo tronco linguístico indo-europeu. Seus aspectos culturais, embora possuíssem pequena variação entre si, mantinham uma base como a economia baseada na agricultura de subsistência ou pesca. Várias localizações, possuíam mercados de trocas, onde outros itens poderiam ser encontrados, e, raramente, indícios de fomo ou miséria foi detectado dentro dessas tribos.

Entre os anos de 600 a.C. e 300 a.C., a Escandinávia foi palco de mudanças climáticas rigorosas, e o frio acabou obrigando seus habitantes a procurarem terras mais férteis e propícias para se viver. Nesse contexto, o povo germânico se deslocou para o sul, mas antes disso, os mesmos passaram a trocar seu modo de vida baseado na agricultura, para uma economia baseada na extração de metais, fato esse, que gerou, durante um longo período, a especialização daquele povo na criação de itens baseados no minério do ferro, e esse conhecimento os acompanhou em novos territórios.

Em questões sociais, viviam em uma estrutura de caráter monogâmico, e a figura masculina detinha em suas mãos as tarefas relacionadas ao trabalho externo, e a mulher os trabalhos domésticos. Vale ressaltar, que embora possa parecer com o sistema que conhecemos dentro de outros locais da Europa como Roma e as cidades gregas, as mulheres nas tribos germânicas também tinham treinamento militar, e quando preciso, participavam ativamente de conflitos tribais e também guerras maiores.

A partir das famílias existiam os clãs, que eram constituídos por meio da reunião de diversas famílias com ascendentes comuns. Após os clãs estavam as tribos, que eram formadas por um agrupamento de inúmeros clãs. Quanto à religião, eles adoravam as forças da natureza (o sol, o trovão, o raio, a lua, a água). Dentre os principais deuses cultuados, destacam-se Wothan (senhor do comércio, da guerra, dos mortos e das tempestades), Thor (protetor dos camponeses, que lançavam raios com seus braços) e Tiwaz (comandava o céu e dirigia as assembleias).

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By SANTANA

Jornalista/ Bacharel em Ciência Política / Sociólogo/ Gestor em Segurança Pública e Policiamento / Pós graduado em Sociologia e Política de Segurança Pública

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