Deslocamento da FEB para Tarquínia
No dia 28 de julho de 1944, o Papa Pio XII recebeu em Roma, no Vaticano, a representação brasileira chefiada pelo General Zenóbio da Costa.
No dia seguinte, os destacamentos precursores e as turmas de estacionadores das unidades partiram de Nápoles para Tarquínia. Dois dias depois chegaram ao seu destino: estacionamento em Tarquínia.
No dia 31 de julho, foi criado o Consulado Geral do Brasil em Roma pelo Decreto Nr 16.247.
Em 1º de agosto, a tropa iniciou seu deslocamento para Tarquínia. O transporte dos militares até Litória, sudoeste de Roma, foi realizado pela ferrovia e, de lá, por caminhões até o seu destino final, Tarquínia. No dia seguinte, em Roma, o Papa Pio XII recebeu em audiência o General Mascarenhas de Moraes, acompanhado pelo embaixador brasileiro, Hildebrando Accioli.
Em 5 de agosto, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), representada pelo 1º Escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB) , foi incorporada às tropas aliadas.
O final do movimento para Tarquínia ocorreu em 4 de agosto. No dia seguinte toda a tropa do Escalão Avançado da 1ª DIE encontrava-se acampada em Tarquínia, onde recebeu armamentos e equipamentos.
A partir de então, a FEB estava oficialmente incorporada às tropas aliadas e, dentro de algumas semanas, passaria pelo seu batismo de fogo, que só terminaria em maio de 1945. Era o início de uma campanha gloriosa e vitoriosa, lutando pelos ideais de liberdade e de democracia.
.: Arquivo em pdf para impressãoFonte: Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx) e Centro de Estudos e Pesquisas de História Militar do Exército (CEPHiMEx)