No dia de seu aniversário de 64 anos, o presidente Jair Bolsonaro embarca para o Chile para encontro com outros chefes de estado sul-americanos. E deve-se consumar na viagem a criação de um novo órgão diplomático para a América do Sul, o Prosul.
O novo organismo diplomático foi idealizado e liderado pelo presidente chileno, Sebastián Piñera. A ideia é ele substituir a Unasul, órgão criado em 2008 quando a região era dominada por lideranças de esquerda.
O Prosul seria integrado majoritariamente por chefes de estado voltados para a direita, o que resultaria em um isolamento ainda maior de Nicolás Maduro.
O encontro entre os presidentes ocorrerá amanhã (22). Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rego Barros, o objetivo com a criação do Prosul é estabelecer um novo marco de coordenação, cooperação e integração regional “livre de ideologias, aberto a todos e 100% comprometido com a democracia e os direitos humanos”.
Cinco presidentes, além de Bolsonaro e Piñera, já confirmaram presença no encontro, são eles: Mauricio Macri (Argentina), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Martín Vizcarra (Peru), Iván Duque Márquez (Colômbia) e Lenín Moreno (Equador).
A comitiva de Bolsonaro irá contar com três ministros: Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União). O deputado Eduardo Bolsonaro, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, também irá integrar a comitiva ao Chile.