Pequim tem aumentado os exercícios militares em resposta à viagem da presidente da Câmara dos EUA a Taipei, há uma semana. Governo taiwanês começou a fazer testes com munição real nesta terça-feira (9).
Por g1
Ao menos 16 aviões de guerra da China invadiram a zona de defesa aérea de Taiwan nesta terça-feira (9), uma semana após a visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à ilha.
Desde quinta-feira (4), Pequim vem realizando manobras militares, as maiores já realizadas nos arredores de Taiwan, em resposta à viagem de Pelosi, que o governo chinês chamou de provocação. A China considera a ilha parte de seu território.
Segundo o Ministério da Defesa de Taiwan, as aeronaves cruzaram a linha do Estreito de Taiwan, que delimita o espaço aéreo dois dois países.
Em resposta, o governo taiwanês também começou a realizar exercícios militares com munição real nesta terça-feira (9) em resposta a Pequim, que também vem utilizando munições reais e até já disparou mísseis no mar de Taiwan.
O Exército de Taiwan afirmou que seus exercícios começaram no condado de Pingtung, no sul, uma parte um pouco mais distante da China, com o disparo de sinalizadores e artilharia.
Além dos aviões, cerca de 20 barcos da Marinha chinesa e da taiwanesa estão posicionados perto da linha mediana do Estreito de Taiwan, evidenciando a escalada das tensões na região.