A divisão do território do Brasil em capitanias hereditárias aconteceu em 1534, quando a coroa portuguesa decidiu contar com a participação dos melhores cidadãos para colonizar e defender as terras recém-descobertas.
O território foi dividido em 14 capitanias e concedido a 12 beneficiários, que eram antigos navegantes, homens de guerra e personagens da corte. Eles se tornaram capitães e governadores nas novas divisões.
Os títulos eram transmissíveis por herança ao filho homem mais velho, e o capitão tinha o direito de criar vilas e repartir com cristãos as terras como sesmarias. A divisão impulsionou o crescimento de vilas, que aos poucos se transformaram em províncias e foram dando forma aos contornos dos estados brasileiros.Começaram, nessa época, a surgir os primeiros conflitos entre indígenas e portugueses.
Em 1537, o Papa Paulo III condenou a escravidão, citando especialmente a dos povos indígenas. As primeiras leis que restringiam a escravidão indígena no Brasil foram promulgadas pelo Rei Sebastião I em 1570.
A criação de novas capitanias hereditárias seguiu no século XVII. O sistema foi extinto cerca de um ano antes da declaração da Independência do Brasil, e as capitanias tornaram-se províncias.
Essas divisões foram fundamentais para o povoamento e o desenvolvimento do Brasil, que neste ano celebra o bicentenário de sua Soberania Liberdade Independência
Por isso, nesta série Memorial da Soberania, rememoramos os fatos históricos que marcaram a construção de nossa Independência.
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