• dom. dez 22nd, 2024

SANTANA JLM

Tudo que você precisa saber, agora ao seu alcance.

Para Cleber Ribas, vice-presidente da Blockbit, a conscientização dos usuários é uma etapa muito importante nesse desafio e a promoção de boas práticas precisa ser incentivada dentro das empresas

Quanto custaria para sua empresa ver todos os dados e sistemas expostos, abertos para a concorrência? O que significaria perder as informações de seus clientes e comprometer a privacidade de assuntos-chave para o futuro de sua companhia? Se você nem consegue imaginar o tamanho do prejuízo, tudo bem. Em um mundo cada vez mais digital e conectado, sofrer um ataque virtual realmente pode provocar consequências inimagináveis para qualquer organização, independentemente de seu porte ou segmento.

Estima-se que, somente em 2018, os crimes virtuais tenham gerado perdas de aproximadamente dois trilhões de dólares em todo o mundo, sem contar com os estragos na reputação de grandes empresas ao redor do planeta.

Seja para apoiar a geração de novos negócios ou como ativos que demandam proteção contínua, os dados estão valendo muito na Era Digital. O problema é que basta um clique em um link malicioso para colocar a perder todo o longo processo de coleta, análise e gestão, expondo para todo o universo on-line as informações que deveriam estar bem protegidas.

Esse risco iminente fica claro quando lembramos que o principal tipo de ataque dos últimos anos mirou justamente o roubo de informações de usuários e empresas. Estamos falando das ações de phishing, que usam iscas para contaminar as máquinas onde, hoje, armazenamos informações de todos os tipos. O objetivo dessas ações é roubar informações sigilosas, sobretudo das empresas, não importa o seu porte. De acordo com estudos recentes, somente no ano passado, mais de 100 milhões de ataques foram realizados no Brasil.

Por isso, garantir que ninguém clicará em links suspeitos é fundamental. A conscientização dos usuários é uma etapa muito importante nesse desafio e a promoção de boas práticas precisa ser incentivada dentro das empresas. Se os usuários não conhecem os riscos e não estão em conformidade com as regras criadas para promover mais segurança para as informações confidenciais, pouco avanço as empresas poderão obter.

Mas é claro que impedir que os usuários se comportem de forma pouco segura, acessando páginas ou arquivos contaminados, também passa pela adoção das tecnologias corretas e da gestão competente dessas ferramentas. Um fator de risco frequentemente negligenciado é a configuração das infraestruturas de TI.

Erros internos e má-configuração de redes frequentemente criam riscos e podem ser o ponto fraco para a exposição de informações dos negócios. Uma rápida pesquisa na Internet é o suficiente, por exemplo, para encontrarmos inúmeras manchetes sobre danos provocados por episódios de vazamento de dados, envolvendo algumas das maiores organizações globais.

Mas se as grandes companhias estão caminhando nessa jornada, o que dizer das pequenas e médias empresas? Elas, sem dúvida, precisam mais do que nunca dedicar atenção a esse desafio. Principalmente porque o número de casos tem crescido à medida em que mais empresas precisam estar conectadas para atender os seus clientes – e nada indica que isso vá mudar daqui em diante.

Os números deixam claro porque as organizações precisam se preparar para esse cenário de ameaças em constante evolução. Os líderes corporativos precisam entender que investir em segurança digital tem influência direta no desempenho e envolve cada um dos dispositivos e itens conectados às redes.

Para extraírem a total performance das inovações tecnológicas e, ao mesmo tempo, evitarem os riscos do mundo on-line, as companhias devem focar em práticas e ações internas que busquem, entre outras coisas, estabelecer a atualização e o acompanhamento contínuo da infraestrutura e dos serviços digitais. Outra questão, evidentemente, é usar soluções especialmente alinhadas à rotina e à realidade de seus negócios, com funcionalidades e recursos que garantam o desempenho e a segurança de suas operações – ou do relacionamento da companhia com seus clientes.

Por isso, a preocupação com a cibersegurança não deve ser um tema restrito apenas à área de TI. Hoje, os dados fazem parte dos negócios, como uma matéria-prima essencial para a análise e evolução real das companhias. Proteger essas informações com o apoio de parceiros, sistemas, tecnologias e serviços que previnam possíveis roubos de dados ou brechas de privacidade é o caminho para o sucesso e deve ser considerada uma ação prioritária. E você, já está garantindo a segurança das suas informações?

Por Cleber Ribas, Vice-Presidente da BLOCKBIT

Fonte: Security Report

By SANTANA

Jornalista/ Bacharel em Ciência Política / Sociólogo/ Gestor em Segurança Pública e Policiamento / Pós graduado em Sociologia e Política de Segurança Pública

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