Por Luiz Padilha
O Defesa Aérea & Naval embarcou no Porta Helicópteros Multipropósito Atlântico (A 140) para cobrir o essa fase do exercício inédita para a Marinha do Brasil. Após o suspender e antes mesmo de chegar na altura da Escola Naval, as lanchas LCVP chegam para serem embarcadas o que ocorre com o navio em movimento de forma rápida e segura. Na saída temos a companhia do submarino Tupi (S 30) que está a caminho de outro treinamento, mas uma companhia breve pois após passarmos pela Ilha Rasa, o mesmo submergiu e desapareceu.
O navio seguiu para um ponto pré-determinado afim de receber as aeronaves a bordo, uma delas trazendo o contra almirante André Novis Montenegro, comandante da Força Aeronaval da Marinha do Brasil. Logo após o pouso das aeronaves UH-12 do esquadrão HU-1 e do SH-16 do esquadrão HS-1, deu-se início aos voos de Qualificação e Requalificação de Pouso a Bordo (QRPB). Diariamente havia uma aeronave pronta para realizar um voo SAR caso necessário.
Na parte da tarde, em outra área da costa do Rio de Janeiro, o Atlântico passou a enviar a imagem de seu radar Artisan 3D para o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), e os “ataques” começaram, com os caças AF-1B e C do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) e caças F-5M do 1º GAvCa. Todas as aeronaves realizaram os ataque armadas com “bombas”.
ADEREX II
Todo ano a Marinha do Brasil realiza a Operação ADEREX em duas etapas, mas este ano, após a ADEREX I realizada no primeiro semestre, a ADEREX II foi diferente. Com o nome de ADEREX Aeronaval Escudo Antiaéreo 2019 ou “Operação de Adestramento Conjunto Escudo Antiaéreo”, nome dado pela Força Aérea Brasileira, o exercício ocorreu entre os dias 28 de outubro e 2 de novembro.
A participação da Marinha com o PHM Atlântico no exercício foi como Elo Eventual do SISDABRA, e pela primeira vez participou com os caças AF-1B e C do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1).