Quando comandava a pasta da Saúde, Luiz Henrique Mandetta praticamente ignorou uma indicação da SBC (Sociedade Brasileira de Cancerologia ), uma das mais respeitadas entidades médicas do país (com 70 anos de atuação) a favor da utilização precoce da cloroquina e da hidroxicloroquina em pacientes com sintomas iniciais de covid-19 no país.
O documento está incluído em investigações do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF-RS) relacionadas ao tratamento de pacientes com covid-19.
A manifestação da Sociedade Brasileira de Cancerologia foi encaminhada ao ex-ministro no dia 13 de abril … Mandetta abandonou o cargo no dia 17 do mesmo mês.
Enquanto esteve à frente do MS, Mandetta recomendou o uso da cloroquina apenas para pacientes em estado grave e alegava que nos outros casos [pacientes com sintomas iniciais] seria necessário estudos mais robustos sobre o medicamento.
Vários especialistas, incluindo a Dra. Nise Yamaguchi, que foi praticamente ignorada [e até atacada] pela grande mídia, chegaram a alertar que o uso da hidroxicloroquina teria que ser feito já no surgimento dos primeiros sintomas.
A Sociedade Brasileira de Cancerologia destacou:
“POSIÇÃO FAVORÁVEL AO USO PROMISSOR DO PROTOCOLO DE UTILIZAÇÃO IMEDIARTA DE CLOROQUINA/ HIDROXICLOROQUINA 400MG/DIA ASSOCIADO A AZITROMICINA 500MG DURANTE 5 DIAS … considerando a situação crítica de pandemia COVID 19, da ausência de vacina e de tratamentos disponíveis efetivamente satisfatórios”.
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