“Tantos teóricos como práticos, constroem suas teorias e argumentos olhando o objeto de estudo por ângulos diversos. Por vezes, pode haver divergências ou convergências, mas no campo das ciências policiais, as hipóteses e variáveis não podem deixar de ser lidas, ouvidas e testadas. É assim que há evolução do conhecimento nas áreas científicas.
Mas na hora do combate, o tirocínio aliado às técnicas validadas cientificamente, são fatores preponderantes no âmbito da sobrevivência do policial no teatro das operações. No combate, a boa técnica, a teoria validada, o correto treinamento e uma afiada memória muscular, são os únicos mecanismos que irão lutar contra uma adrenalina em alta e uma visão tubular que cega aos despreparados.
O papel do cientista policial é olhar para os processos de não conformidades, para os procedimentos em uso não atualizados e para a prática em uso ainda não internalizada. Na hora do combate, o correto conhecimento, que desenvolveu a habilidade necessária e que moldou a atitude esperada é o que o policial lá na ponta da operação, tem para cumprir com excelência a sua missão e voltar vivo para sua família.
Capacitar para melhor servir, é o que as ciências da educação, absorve das ciências policiais para proporcionar sobrevivência na hora dos combates e poupar vidas dos dois lados dessa conflituosa relação que orbita em torno do exercício das atividades de preservação da ordem pública”.
Prof. João Alexandre | UNICESDH
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