Em visita a Manaus para a 5ª Conferência da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, realizada neste sábado (19), na Faculdade Boas Novas com tema “O Novo Brasil na Perspectiva Cristã”, o ministro da Educação Abraham Weintraub, afirmou que a esquerda política quer destruir os valores familiares e as referências biológicas por meio de movimentos LGBTQIs.
No início do discurso, Weintraub citou como exemplo a identificação dos sexos masculino e feminino em documentações, definindo o ato como uma simples “palavrinha” que muda de acordo com a opção escolhida.
Atualmente a comunidade LGBTQI+ luta para implantar um sistema de identificação mais detalhista nas delegacias conforme a identidade de gênero, com o objetivo de facilitar na elaboração de estatísticas sobre casos voltados contra homens e mulheres transexuais, que sofrem quase nenhum dado levantado devido ao problema.
Weintraub ainda disse que no ponto de vista biológico, existe apenas macho e fêmea, e que não há nada referente a “L, G, B, T, Q, I..”.
“Ou é XY no DNA e se for fêmea XX. Mas se te disserem, ah, mas eu não tenho ‘pipi’. Tudo bem, você pode ser um XY macho que nasceu sem ‘pipi’. Agora, se você tem atração por outro sexo, vou tratar a pessoa com todo o respeito. A Roberta Close, por exemplo, eu trataria como senhora, mas o DNA dela é de macho”, afirmou o ministro da Educação.
Ataques à esquerda
Weintraub também afirmou que a esquerda política tem o objetivo destruir a família brasileira, dando como referência o livro “O Capital” de Karl Marx, citado por ele como um livro profano, onde ele destaca que desde o início está escrito que os valores da família devem ser quebrados para que eles consigam mudar a sociedade.
“Por isto que eles querem quebrar nossas referências familiares. Por isso que eles atacam a Bíblia e nos atacam quando falamos sobre religião”, ressaltou o ministro que disse que é preciso saber onde atacar para não ser derrotado.
“Vocês repararam que o MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], TST [Tribunal Superior do Trabalho] e até as manifestações diminuíram? Porque nós cortamos a gasolina. Sem dinheiro eles não têm como fazer as coisas que eles faziam no passado. Uma parte do dinheiro que era do Estado. Mas eles continuam controlando setores inteiros da economia brasileira através dos monopólios desde o governo de Fernando Henrique, como ocorre com os monopólios de carne, por exemplo. Já repararam que antes picanha não tinha marca e hoje tem?”, disse Weintraub.
Fonte: A Crítica