Invasão no sistema do TSE foi ‘gravíssima’: Hacker conseguiu senhas e credenciais de dois funcionários com maiores acessos ao sistema
A invasão do hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral em 2018 revelada em documentos, expostos na noite da última quarta-feira (4) pelo presidente Jair Bolsonaro, pode ser considerada “gravíssima”.
Os acessos foram a partes sigilosas do sistema, como o “código fonte, utilizado nas urnas eletrônicas e em outros aparatos do TSE. Dois funcionários com acessos a documentos sigilosos da entidades tiveram suas senhas e credenciais hackeados.
O hacker conseguiu as senhas dos usuários do ministro Sergio Banhos e do coordenador de Infraestrutura, Cristiano Andrade. Os dois são os principais detentores das maiores credenciais de acesso privegiado aos sistemas e informações extremamente sensíveis relacionados às eleições.
Um profissional de Tecnologia da Informação foi consultado pelo Terra Brasil Notícias e ele alertou para as principais fragilidades no sistema do TSE.
A leitura desse documento é horripilante sobre a segurança da informação do TSE. Os erros mais grosseiros foram cometidos: logins sem 2FA, senhas fáceis, rede desprotegida, VPN frágil, logs sem backup. Gafes que vejo em empresas amadoras”, explicou.
Conforme prometido em entrevista ao “Pingos nos Is”, segue os documentos que comprovam, segundo o próprio TSE, que o sistema eleitoral brasileiro foi invadido e, portanto, é violável:
Inquérito 1468 da Polícia Federal:
Relatório do TSE:
Ofício da denúncia de fraude:
Email do servidor hackeado: