Guardas cometem estupro coletivo em campos de concentração da China, alegam ex-detentos
Durante uma entrevista divulgada pela CNN nesta semana, ex-detentos acusaram guardas chineses de cometerem estupro coletivo nos campos de concentração do Partido Comunista da China (PCCh).
A professora Qelbinur Sidik, que foi forçada a dar aulas nos campos de concentração, comentou um caso em que viu dois soldados carregando uma jovem mulher uigur para fora do prédio em uma maca.
“Não havia brilho de vida em seu rosto. Suas bochechas estavam sem cor, ela não respirava”, disse Sidik.
Uma policial que trabalhava no campo disse à professora que essa mulher teria posteriormente morrido de sangramento intenso, embora ela não tenha dito o que causou isso.
Sidik disse que a policial descreveu a ela como os guardas do acampamento frequentemente se gabavam enquanto bebiam sobre como “estupraram e torturaram meninas”.
Foi a primeira de muitas histórias que a policial contaria a Sidik durante a missão de três meses da professora no campos de concentração do PCCh.
A professora disse ainda que testemunhou “tragédias horríveis” enquanto trabalhava no campo onde mulheres estavam constantemente “chorando alto”.
Outra testemunha, Tursunay Ziyawudun, disse à CNN que um grande número de mulheres costumava ser amontoado em pequenos espaços, com tempo mínimo para tarefas básicas, como usar o banheiro, e eram brutalmente punidas por pequenas coisas, como usar as instalações por muito tempo.