Governadores têm reforçado uma resistência à vacina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Esse desinteresse pode, claramente, ser por conta da politização, pelo fato de o imunizante ser produzido por uma aposta certeira do presidente Jair Bolsonaro na FioCruz.
As autoridades sanitárias dos estados alegam que a resistência é popular. Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Amazonas e Espírito Santo são as unidades da Federação onde foi constatado o desinteresse pela AstraZeneca, que no Brasil é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Na última semana, o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, afirmou que o Governo do Distrito Federal (GDF) também havia verificado essa resistência em relação ao imunizante. A declaração foi ancorada na baixa procura do público a partir de 64 anos, que já pode receber a dose.
A vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Estudos científicos garantem a segurança e a eficácia da proteção. As doses da AstraZeneca representam 18% da imunização no país, com mais de 6 milhões de unidades aplicadas.