Os resultados dos testes realizados nos crânios, demonstraram que eles viveram há 2300 anos aproximadamente, e tinham trinta anos de idade quando morreram. Isto confirma que os crânios são antigos, e que essas pessoas existiam como um grupo geneticamente distinto. O povo de Nazca, que segundo arqueólogos e historiadores oficiais são os construtores das linhas de Nazca, mudou-se para a área de Paracas somente em aproximadamente 100 dC ou a 1900 anos. Sendo assim, podemos especular que o povo Nasca é descendente destes misteriosos seres de crânios alongados.
Pessoas semelhantes e possivelmente relacionadas parecem ter vivido em Tiwanaku na Bolívia, Cusco e Ayacucho, no Peru, bem como outros locais. Parece bastante provável que essas pessoas eram os fabricantes, ou descendentes dos construtores megalíticos destas áreas.
Outra característica intrigante de muitos dos crânios de Paracas é que muitos tinham cabelo ruivo não o cabelo preto convencional da grande maioria dos povos nativos americanos. Isto sugere que parte do seu DNA pode ter vindo do oceano de pessoas no passado distante. Esse tom avermelhado do cabelo ainda podem ser encontrados na ilha de Rapanui (Ilha de Páscoa), no Tahiti, Aotearoa (Nova Zelândia) e no Havaí.
Esta é uma comparação entre um cranio normal e o de Paracas.
Há baixo a uma ilustração dos crânios de Paracas feita por Mark Laplume.