Prof. João Alexandre | UNICESDH
Está claro o processo formal e político de desmonte das organizações policiais. Não me refiro a processos lógicos de gestão aplicáveis e de necessária reengenharia, atualização de leis, reformas nos sistemas, etc. Essa pauta sequer foi posta para as entidades e gestores.
As decisões de mudanças, vedações, acréscimos e vilipêndios sucessivos, são tomadas monocraticamente por juízes alienados e aceitas por uma numerosa plateias de políticos, gestores e entidades de classe políciais que vendo suas organizações já enfraquecidas, desestruturadas, incompreendidas, sobrecarregadas, perseguidas, largadas no limbo da ausência de políticas estruturantes fingem nada ver. As polícias estão sendo colocadas de joelhos para que seus predadores lhes retirem os últimos sopros de autonomia e capacidade operativa.
Plateias de covardes, oportunistas, ideólogos de meias tigelas, especialistas de universidades sem propostas, repórteres calados, jornalistas sem ética, entidades de classes mudas e paraliticas e por uma sociedade, que pelo visto, desejam também o triste fim que se desenha.
Não esqueçam, plateias inertes, que a última linha de defesa da sociedade está sendo enfraquecida e despedaçada por predadores, que muito em breve, virão se alimentar novamente.
A quem recorrerão?
