TARCISO MORAIS
O atual presidente da Open Society Foundations, fundação do bilionário progressista George Soros, é uma liderança do Partido Democrata e amigo íntimo do prefeito de Nova York.
Patrick Gaspard é considerado uma das mais notáveis lideranças da esquerda dos Estados Unidos.
Ele trabalhou na Casa Branca durante o primeiro mandato do ex-presidente democrata, Barack Obama, e atuou como embaixador dos EUA na África do Sul durante o segundo mandato, de 2013 a 2016.
Antes de se tornar o presidente, em 2018, da organização Open Society Foundations (OSF), criada pelo bilionário progressista George Soros, Gaspard trilhou um longo caminho.
Ele iniciou sua jornada na política norte-americana trabalhando como sindicalista nos anos 90 em Nova York. Foi nesta época que ele conheceu Bill de Blasio, o atual prefeito de famosa cidade. Gaspard e De Blasio iniciaram uma forte amizade, que perdura desde então.
Durante o primeiro discurso de Bill de Blasio como prefeito de Nova York, Gaspard estava observando nas primeiras fileiras, como observou o jornal NY Daily News:
“Sentado em um lugar na primeira fila, Gaspard mal foi notado pela mídia. Mas suas digitais estão em toda a administração De Blasio, começando com Laura Santucci, a nova chefe da Casa Civil, que por anos serviu como assistente-chefe de Gaspard.
Gaspard sorria ao longo do discurso de De Blasio, lembrando sem dúvida o longo caminho que ambos haviam percorrido e as mudanças importantes em suas vidas no último ano.
Em 1990, os dois homens eram jovens novatos políticos, trabalhando como assessores pouco conhecidos de David Dinkins, o último prefeito democrata de nossa cidade.”
Soros, De Blasio e o caso Marielle Franco
A relação de amizade entre Patrick Gaspard e Bill De Blasio continua fortalecida.
Podemos utilizar o Brasil como exemplo para apontar cenários de alinhamento entre o presidente da ONG de George Soros e o prefeito de Nova York.
Em 22 março de 2018, o bilionário George Soros utilizou as redes sociais para compartilhar uma matéria publicada no site da sua fundação sobre o assassinato da vereadora psolista Marielle Franco, no Rio de Janeiro.
“Marielle Franco era uma defensora dos residentes das favelas do Rio. Após seu assassinato, o legado de trabalho dela por um futuro mais humano ainda vive. #MariellePresente”, escreveu Soros no Twitter, como noticiou a RENOVA.
Três dias depois, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, utilizou a mesma rede social para dizer que o crime contra Marielle mostra o “declínio da democracia brasileira” e a “opressão de pessoas afrodescendentes”.
Bill De Blasio e o ataque a Bolsonaro
Neste sábado (13), o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, chamou o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, de “ser humano perigoso”.
Pressionado por dezenas de ONGs indígenas e ambientais, De Blasio pediu para o Museu de História Natural da cidade não sedie uma cerimônia em que o chefe de Estado brasileiro será homenageado.
Em entrevista a uma rádio norte-americana, o prefeito disse que Bolsonaro é uma ameaça à preservação da floresta amazônica:
“Ele é perigoso não apenas por causa de seu racismo e homofobia evidentes, mas porque ele é, infelizmente, a pessoa com mais condições de impactar sobre a Amazônia.”
Dias depois de várias organizações não-governamentais — muitas das quais recebem milhões todos os anos da fundação de Soros — criticarem uma suposta destruição da Amazônia pelo governo Bolsonaro, o prefeito de NY, que é amigo íntimo do presidente da OSF, lança duros ataques contra o chefe do Executivo.
Seria tudo isto uma grande coincidência ou estaria o presidente do Brasil sendo alvo de uma campanha difamatória lançada por políticos estrangeiros?