7 tendências perigosas para 2020 que precisam de atenção. A tecnologia vem nos apresentado grandes revoluções com o passar dos anos, mesmo que seja diferente do que sonhávamos há 40 ou 50 anos, quando se pensava que teríamos carros voadores hoje em dia, por exemplo. O crescimento parece ser discreto, mas o impacto que essas novidades causam não são.
Mas nem sempre essas tecnologias são usadas para o bem. Em artigo do Canaltech extraído de blog do LinkedIn, Bernard Marr, especialista de performance em negócios, aponta sete tecnologias que devem estar em alta no ano que vem, mas que podem ser perigosas e precisamde atenção.
Veja quais são as tecnologias emergentes e potencialmente nocivas para 2020:
1- Drones
As Forças Armadas de várias potências, como China e Estados Unidos, estão investindo em drones que trabalham interconectados em operações militares. Sendo assim, poderemos ver “enxames” de drones em combates.
“Enxames de drones podem se organizar sozinhos com base na situação e interagirem para conquistar um objetivo”, diz o especialista. A tendência do crescimento da tecnologia é grande, mas, pensando nos perigos que ela pode causar, talvez os países que estão investindo na medida demorem um pouco mais para torná-la menos nociva.
2- Dispositivos de casa inteligente
Aparelhos que mantêm a casa conectada, definitivamente, são de bom uso para o dia a dia, principalmente para quem quer mais praticidade em hábitos de rotina. Porém, de acordo com Marr, adicionando alguns serviços em alto-falantes inteligentes, por exemplo, o usuário está permitindo que a empresa proprietária do produto colete dados sobre suas atividades diárias, como o horário em que a pessoa chega ou sai de casa, entre outros detalhes.
Na teoria, como o especialista conta, os assistentes virtuais precisam de uma palavra para acordar, como “Alexa” ou “Siri”, mas o sistema pode pensar que o comando foi dito e começar a fazer a gravação indevida. Vários dispositivos podem fazer essa coleta de informação, como consoles de videogame, Smart TVs, smartphones, tablets, entre outros.
3- Reconhecimento facial
Os sistemas de reconhecimento facial estão dando o que falar neste ano, principalmente na China, onde o povo está se revoltando contra a falta de privacidade que a tecnologia traz. Não só no país asiático, como também na Rússia, esses sistemas estão sendo usados para identificar criminosos. E, mesmo que haja um banco de dados potente, sempre existe a chance de enganos.
4- Clonagem com inteligência artificial
Cibercriminosos conseguem clonar a voz de alguém apenas com a tecnologia de inteligência artificial, coletando poucos dados necessários.
O especialista comenta ainda o crescimento dos deepfakes, que fazem o mapeamento do rosto de uma pessoa, exploram o aprendizado de máquina e a inteligência artificial para criar representações online de uma pessoa real, de forma quase que perfeita. Ou seja: não vai mais dar para acreditar que um vídeo recebido nas redes sociais é mesmo real, pois as pessoas que aparecem nas imagens podem ter sido vítimas dos deepfakes.
5- Ransomware e outras chantagens virtuais
Os ramsonwares, ataques virtuais que exigem pagamentos para a devolução dos conteúdos de um computador, estão a cada dia mais elaborados. Estes perigosos ataques acontecem quando aplicativos maliciosos são baixados, e-mails falsos são abertos, entre outras táticas. É uma tendência que, de fato, precisará receber mais atenção em 2020.
6- Smart dust, a poeira inteligente
A poeira inteligente é, basicamente, um sistema eletromecânico do tamanho de um grão de sal que possui sensores, mecanismos de comunicação, fontes autônomas de alimentação e câmeras.
A tecnologia é muito bem usada para a segurança e para a medicina, mas também pode representar uma ameaça, visto que pode ser usada para espionagem e invasão da privacidade do cidadão.
7- Bots de notícias falsas
Nada diferente do que já estamos acompanhando neste ano, sistemas de inteligência artificial são capazes de escrever artigos completos apenas com um tema em “mãos”. A empresa OpenAI, de Elon Musk, criou deepfakes para textos que criam notícias e ficções com tanta perfeição que o correto a se fazer foi não abrir o projeto para o público, tamanho perigo que a tecnologia poderia representar.
Fonte: Minuto da Segurança e Canaltech