Um total de 156 militares deixou o Exército da Venezuela e pediu refúgio na Colômbia desde sábado 23, segundo as autoridades migratórias colombianas. A maior parte dos soldados e policiais ingressou pela fronteira oeste.
Segundo comunicado divulgado pela Migração Colombiana neste domingo 24, 146 militares fugiram da ditadura de Nicolás Maduropela fronteira venezuelana com o Estado de Norte de Santander e outros 10 por Táchira.
Entre os que desertaram há membros da Guarda Nacional, da Armada, da Polícia Nacional Bolivariana e das Forças Especiais (FAES).
Segundo havia afirmado mais cedo no domingo a vice-presidente colombiana Marta Lucía Ramírez, só em um dia 120 oficiais, suboficiais e soldados das Forças Armadas venezuelanos desertaram na fronteira com a Colômbia.
Além dos militares que fugiram para o país, três sargentos da Guarda Nacional Bolivariana pediram asilo no Brasil durante o final de semana.
O autoproclamado presidente da Venezuela e líder da oposição, Juan Guaidó, já prometeu conceder anistia a todos os militares que se alinharem ao seu governo e não tiverem cometido nenhum crime contra a humanidade.
Neste domingo, o líder da Assembleia Nacional se reuniu com alguns dos desertores. Em um vídeo postado em sua página no Twitter, reconheceu a “valentia e espírito patriota” dos soldados.
Los venezolanos reconocemos la valentía y espíritu patriota de los más de 160 soldados y policías que el día de ayer se pusieron del lado de la Constitución.
Muchos más seguirán su ejemplo.
¡Juntos lograremos la libertad y el rescate de Venezuela!58,5 mil22:44 – 24 de fev de 201930,1 mil pessoas estão falando sobre issoInformações e privacidade no Twitter Ads
Apesar do fechamento da fronteira, venezuelanos continuam a entrar e sair do Brasil e da Colômbia por rotas chamadas de trincheiras, onde não há policiamento das forças de nenhum dos países.
Desde sábado, centenas de pessoas ficaram feridas na Venezuela e nas fronteiras do país em meio a intensos confrontos entre as forças de segurança e manifestantes que pressionavam pela entrada da ajuda humanitária.